31 dezembro, 2006

É tão estranho como tu és uma espécie de Pai Natal:
Sempre nos meus pensamentos, sempre a tentar melhorar para te agradar, sempre com a ideia estúpida de que sabes que eu "me porto bem". Quando sonho contigo, nunca te vejo a cara, às vezes só vejo o teu vulto a entrar ou a sair.
Será que ainda existes? Há tanto tempo que não tenho presentes teus, nem sequer atenção. Há tanto tempo que és só fruto da minha imaginação e que só recebo um pedaço de carvão.
As minhas lágrimas secaram e eu já não me importo.
Talvez não sejas o Pai Natal, mas sim Jesus:
Nasceste na minha vida e eu regorzijei-me, todo o tempo que pregaste para mim, sabias que o fim estava próximo mas eu não quis saber apesar de me avisares e no fim morreste e foi como se toda a bondade e felicidade no mundo se fosse contigo.
Recuscita... Por favor...