31 março, 2005

O cinzel do tempo

Olho o espelho
E esta imagem gasta
Será da vista ou das velhas lentes?
Os socos que o cinzel
Do tempo gravou
Na face e história
Da minha vida

Percorro nas velhas marcas a memória
Das encruzilhadas
Com maos que não podem ser minhas
Velhas raizes que apontam p'ró céu

Caiem-me os anéis dos dedos
E já não lhes reconheço o som
Da minha memória oxidada
O gosto é
Esquecimento

O percurso do velho rio
Manchou de ferrugem
E lágrimas as grades da minha sede
Onde já nenhuma
Chave entra
O por do sol
Chegou por fim
Eu anseio pelo desfecho
Por apagar a vela
Por me oferecer
À terra

Música de Dwelling. Espero que gostem.

1 Sangra (m):

Anonymous Anónimo sangrou...

eu gostei mttttt vc ja mem ando ela neh ?
axei mt legal , seu blog ta moh massa , parabens ^^
ti adoro bjus ! :)

30/3/05 23:03  

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